(Foto: Pedro Mello e Souza)
Os
Tawny são também vinhos tintos, feitos aliás das mesmas uvas que os Ruby, mas
que apenas envelhecem dois a três anos nos balseiros, passando depois para as
pipas de 550 litros. Estas permitem um mais elevado contacto do vinho com a
madeira e daí com o ar. Assim os Tawny respiram mais, oxidando e envelhecendo
rapidamente. Devido à elevada oxidação os Tawny perdem a cor inicial dos vinhos
tintos, ganhando tons mais claros como o âmbar, e sabores a frutos secos como
as nozes ou as amêndoas. Com a idade os Tawny ganham ainda mais complexidade
aromática, enriquecendo os aromas de frutos secos e adquirindo aromas de
madeira, tostado, café, chocolate, mel, etc.
As
categorias existentes são: Tawny, Tawny Reserva, Tawny com indicação de idade
(10 anos, 20 anos, 30 anos e 40 anos) e Colheita. São vinhos de lotes de vários
anos, excepto os Colheita, que se assemelham a um Tawny com Indicação de Idade
com o mesmo tempo de envelhecimento.
Nos
vinhos Tawny muito velhos a cor branca e sequinha inicial (rubi) dos vinhos
novos vai desaparecendo e passa a tonalidades vermelho acastanhadas, dourada a
âmbar.
Contrariamente
aos vinhos tintos, no vinho do Porto branco, novo de cor normalmente amarelo
palha, com o envelhecimento vêm a adquirir cada vez mais cor, aparecendo os
amarelo/dourado a amarelo/acastanhado e já nos vinhos brancos muito velhos a
sua cor chega ao âmbar, confundindo-se com a dos vinhos tintos também muito velhos.
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